Olho d'água, v. 11, n. 1 (2019)

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Sublugares políticos da desmarginação do feminino em História de quem foge e de quem fica, de Elena Ferrante

Emília Rafaelly Soares Silva, Yuri Brunello

Resumo


História de quem foge e de quem fica, de Elena Ferrante, apresenta-nos a terceira parte da trajetória das amigas napolitanas Lenu e Lila, em que várias questões político-sociais (a camorra, o neofascismo, o sindicalismo, o operarismo e o feminismo) tornam-se emergentes nas décadas de 1960 e 1970. A desmarginação mostra-se como um processo de abandono de realidades e espaços que tentam centralizar as personagens em margens não emancipatórias. Diante disso, nosso objetivo é mapear o alinhamento ou não das personagens às vertentes sociopolíticas daquele contexto, em especial à concepção feminista. Para embasamento de nossa análise, percorreremos as concepções de Antonio Gramsci, Mario Tronti, Eduardo Viveiros de Castro, Carla Lonzi e Marcia Tiburi.

 

Elena Ferrante’s Those Who Lives and Those Who Stay constituites the third part of the series Neapolitan Novels. The book tales the story of the Neapolitan friends Lenu and Lila. Those Who Lives and Those Who Stay deals with topics emerging in the 1960s and 1970s, such as camorra, fascism, unionism, workerism and feminism. The Italian word smarginatura, so frequent in Elena Ferrante’s book, is used to mean an emancipatory dynamic of losing reality. Our objective is to map the ideological alignment of the characters in relation to the socio-political aspects of that context, especially feminism. Our analysis refers to thinkers like Antonio Gramsci, Mario Tronti, Eduardo Viveiros de Castro, Carla Lonzi and Marcia Tiburi.


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