Olho d'água, v. 15, n. 2 (2023)

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O sublime como desafio à concepção de arte imitativa: o caso da poesia e da pintura românticas

Fabiano Rodrigo da Silva Santos

Resumo


Buscamos considerar as relações entre o debate acerca do sublime, que tem como ponto sensível o pensamento estético do século XVIII, e o desenvolvimento de uma poética da elipse, da sugestão e da transfiguração das impressões do mundo na pintura e na poesia do século XIX. Pretendemos discutir a associação entre a ideia do sublime e a constatação da crise da arte figurativa e de seu corolário poético, a poesia discursiva, em manifestações artísticas da tradição romântica. Desse modo, trata-se o sublime como ideia estética que comporta experiências da arte e da sensibilidade que convertem a necessidade de transcender os meios de expressão em elemento motivador da performance artística de certa tendência da poesia e da pintura romântica. Tal tendência está presente em criações que têm reflexos sobre poéticas da modernidade, particularmente aquelas sensíveis aos elementos negativos e de crise que rondam a expressão artística e que manifestam a autoconsciência que responde a esses elementos.


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