Olho d'água, v. 15, n. 2 (2023)

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Literatura e Excepcionalidade Política: pensando de revés Gustave Flaubert e seu tempo histórico

Beatriz de Moraes Vieira

Resumo


Este trabalho, apresentado como comunicação no II Simpósio de Estudos Oitocentistas sobre “Romantismo e Modernidade” (2022), tem como objetivo pensar a obra de Gustave Flaubert em relação à concepção de “excepcionalidade política”. Para tal, problematiza-se o conceito de “estado de exceção” (AGAMBEN) e busca-se resgatar o impacto da Revolução de 1848 e, sobretudo, de sua derrota, sobre a literatura francesa, em geral, e sobre o trabalho de Flaubert, em particular. Questiona-se também a possibilidade ou não de classificar o romancista francês dentro dos delineamentos tradicionais dos estilos de época, como um “romântico” ou um “realista”, apontando os traços do Realismo e os restos paradigmáticos românticos em sua obra como uma força utópica a ser considerada (LÖWY; SAYRE).


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