Olho d'água, v. 14, n. 2 (2022)

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Feminilidade divergente: uma análise sobre o romance A Filha do Doutor Negro, de Camilo Castelo Branco

Amanda Regina dos Santos Lourenço

Resumo


O século XIX foi marcado por mudanças significativas na sociedade portuguesa. Além de conviver com os desdobramentos da Revolução Francesa (1789), Portugal também convivia com as consequências da Revolução Liberal do Porto (1820). Isso inevitavelmente atravessou a literatura de Camilo Castelo Branco, especialmente no seu aspecto social. Da literatura produzida pelo romancista, escolheu-se o romance A Filha do Doutor Negro (1864). A obra dialoga com as principais questões sociais do período, principalmente no que diz respeito às tensões de raça e de gênero. Partindo disso, este artigo analisa o modo como esses temas aparecem na narrativa, especialmente na trajetória da protagonista Albertina, que retrata um perfil de feminilidade dissonante para o período. 

 

https://doi.org/10.29327/2193714.14.2-9


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