Olho d'água, v. 10, n. 1 (2018)

Tamanho da fonte:  Menor  Médio  Maior

Da casa do pai à do marido: mulher e espaço social em Carolina Nabuco

Marcelo Medeiros da Silva

Resumo


RESUMO: Alicerçada nos eixos do resgate e da revisão, a crítica literária de cunho feminista empreendeu uma fascinante odisseia: o trabalho arqueológico de dar visibilidade a escritoras e obras que passaram a passos largos em nossa história literária. Consequentemente, o estudo de um corpus deslegitimado de obras do século XIX e primeiras décadas do século XX reveste-se, atualmente, de um outro aspecto: garantir que autoras e obras possam ser (re)lidas, ou seja, pela primeira vez, objeto de leitura. Inserindo-se, portanto, no rol de trabalhos voltados para a construção de uma memória feminina em nossas Letras, o presente estudo procurar refletir sobre a presença feminina no romance Chama e cinzas (1979) da escritora fluminense Carolina Nabuco, uma das muitas escritoras esquecidas em nossa historiografia literária.

 

PALAVRAS-CHAVE: Carolina Nabuco; Chama e cinzas; Condição Feminina; Crítica Feminista; Literatura; Mulher.

 

ABSTRACT: Through reclamation and revisionism, Feminist literary criticism has always fascinatingly dug up writers and works overlooked by our literary history. Consequently, the study of de-legitimized works from the nineteenth and the first decades of the twentieth century ensures that texts by female authors can be (re)read. That said, the present essay looks into the female presence in the novel Chama e cinzas (1979) by Rio de Janeiro writer Carolina Nabuco, one of the many forgotten women writers in our literary historiography, in order to add to the studies aimed at creating a female memory in our literary criticism.

 

KEYWORDS: Carolina Nabuco; Chama e cinzas; Female Condition; Feminist Criticism; Literature; Woman.


Texto Completo: PDF

Apontamentos

  • Não há apontamentos.


Creative Commons License
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 3.0 License.